quarta-feira, 18 de março de 2015

Outra vez, o plano furou

Mais uma vez cai vitima do que tanto tem vitimado Brasilia: os fatos nao se moldaram aos meus planos.

Como eu relatara em postagem anterior, minha intencao depois da substituicao da 'torre dos cupins'  na reforma da cozinha, era remover a parte curta do "L" do tampo da pia, construir um movel para armazenar seu conteudo e entao abordar o balcao principal da pia e construir algo para substitui-lo, preferivelmente sem sequer remover o tampo do lugar, para poupar trabalho.

Depois de algumas consideracoes taticas, efetuei a retirada do braco curto do tampo com alguma brutalidade, separando tudo, o inox e o movel sob ele, utilizando uma serra sabre. Ate ahi, seguindo o plano. Analisando o tampo do segmento removido no entanto, constatei dois problemas. Primeiro, o apoio colocado sob o inox era chapa de aglomerado e em alguns pontos este se encontrava algo 'afofado' e desgastado, com esfarelamentos na superficie em funcao de penetracao de umidade, o que evidentemente recomendava fosse trocado. E entao, o segundo problema, constatei que a troca seria um caso serio: as chapas do apoio em aglomerado estavam coladas ao metal com epoxi obviamente ultracurado, e as tentativas que efetuei de tentar separa-los invariavelmente resultaram em marcas claramente visiveis na superficie de inox do tampo.

Inspecionando entao o tampo do balcao principal da pia, onde estao as cubas, constatei os dois mesmos problemas la presentes. Com o que, parei tudo e efetuei uma dupla consulta ao travesseiro...

Conclui que a abordagem mais recomendavel seria remover o balcao todo, inclusive o topo, e entao reavaliar.

Foi o que fiz, e a imagem `a esquerda mostra o estado em que se encontrava a cozinha logo apos a remocao do balcao principal da pia, o chao sob ele ja varrido (havia ali volumosa quantidade de restos de alvenaria, evidenciando o capricho  com que os operarios obraram), mas ainda nao lavado. O tampo foi entao transferido para a bancada da 'oficina' para avaliar providencias...


Examinando melhor os benditos tampo de inox e o, mm, subtampo de aglomerado, a constatacao inescapavel: aquele e' um casamento indissoluvel. E entao — ante a opcao de prospectar, comprar e  montar um tampo e subtampo novos — resolvi foi tentar reparar o subtampo que tenho, no lugar onde se encontra. Nao e' coisa que eu ja tenha feito, ou visto fazer, ou que sequer eu tenha encontrado mencao em literatura ou na Teia.

Quer dizer... Maravilha!
Afinal, experimentar e' tudo o que um curioso como eu quer, hehehe.

Resolvi iniciar o processo de tentativa de 'ressureicao' do subtampo aplicando, com espatula, cola de formol-ureia nas areas afetadas pela umidade pensando em cessar o esfarelamento: essa cola e' bem liquida ao aplicar, portanto deve penetrar bem no aglomerado 'fofo', e ao curar gera um plastico rijo. Conforme a literatura (tenho pouquissima experiencia com o produto), a cura total da-se em seis dias, mas pode-se manusear em 24 horas...




E nisso estamos...

Agora, e' aguardar 24 bathoras, avaliar o resultado e ver quais serao os proximos passos. Ficando, obvio, a promessa — ou ameaca! — de a qualquer momento divulgar tudo, aqui nesse batcanal.



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