quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Acabou-se o que era doce

Tudo bem, nao se discute gosto.

De todo modo, para mim o divertido, o doce na lide com a madeira e' praticamente tudo, menos o acabamento. E' inescapavel: detesto lixar, amargamente. E agora, nao tem escape...



Utilizando um arsenal variado de ferramentas manuais e eletricas conclui a modelagem "grossa" da cadeira. Fugi um pouco, nao muito, dos ditames do design original, em parte por conforto (a preguica, sim, por detras), em parte porque o modelo original e' construido em madeira dura, usualmente nogueira americana, e essa minha versao e' em cedro gaucho relativamente macio, o que significa que linhas nitidas teriam a tendencia, em tempo, com o uso, de sofrer marcas, 'machucaduras". Assim, tentando ao maximo manter uma semelhanca com o design original, procurei arredondar quase todas as linhas. Por enquanto, ficou assim:




Agora nao tem jeito: e' hora da lixa, do acabamento "fino".

Como essa e' uma atividade que certamente nao aprecio, vai ser devagar, bem devagar, devagarinho — como cantou o velho Martinho. Alem disso, a 'receita' original recomenda ir progredindo em granas cada vez mais finas ate G1000, para buscar um acabamento perfeito e 'espelhado'. Nem pensar! Nao so porque polir ate esse nivel mostra TODOS os defeitos (e eu sei bem que os ha, muitos, dificeis, muito trabalhosos de corrigir, mas faceis de 'acobertar', hehe), mas tambem porque cedro e' muito poroso para tal nivel de acabamento. Imagino que vou parar em G120, talvez ate G220 em algumas areas.

Vamos ver...

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